sexta-feira, 13 de maio de 2011

APENAS





Na brecha sutil
de cada sentimento
No abandono louco

de um pensamento roubado
Na emoção impura
de um toque inesquecível
Na procura desesperada
por palavras sábias
Num encontro fortuito
a qualquer momento

Na luz noturna
nas águas refletida
Na transparência oculta
de uma aura amiga
Na crença infame
num amor mendigo
No despir impulsivo
de uma alma livre

Na boca amarga
de um beijo proibido
Na viagem insana
em busca de um sonho
No despertar surpreso
da esperança perdida
Na chama revoltada
da paixão traída
Na saudade doida
que não se traduz

Apenas poesia


Imagem: Google

Twitter:
http://twitter.com/#!/SilviaMello23

DEUS É FIEL

2 comentários:

  1. A saudade que não se traduz mas sente-se...

    Muito bom seu espaço, parabéns.

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  2. Obrigada, seja sempre bem-vindo! Não se pode mesmo traduzir saudade...

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