quarta-feira, 16 de março de 2011

Em queda, livre


Toda vez
que eu caio
eu me apoio em flores
eu esbarro em desamores
quase esquecidos

Solidão na queda
é como presente
em embalagem vazia
rostos são clowns
palavras, o frio do metal

Toda vez
que eu caio
eu me apoio em flores
eu percorro interiores
nunca esquecidos

Solidão na queda
é poderoso elixir
transcende a falta, o medo
a sede, a mente em peso
em pauta, nova página no tempo.

 




Imagem: Google


DEUS É FIEL

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