Abandonei
saudade
em barco de papel
qual pequeno Davi
Esperei
que a saudade fosse salva
correntezas de dor
em braços de mãe d’água
Enganei-me...
que distância
a saudade não apaga
só cativa a lembrança
Tentei
tocar com pés
o frio riso da distração
olhos se abriram na memória
Procurei
fuga em abismo
(acaso saudade à morte resiste?!)
mas onde quebra a onda, canta a sereia
Encantei
saudade em palavras ocas
de versos na fuga da emoção
nasceram poemas sem alma
Entreguei
saudade adormecida
na melodia do tempo
ouvi a cantiga do amor.
Imagem em anorkinda
Twitter: http://twitter.com/#!/SilviaMello23
DEUS É FIEL
Olá Silvia!
ResponderExcluirPoema lindo, retrata toda saudade que sinto do meu amor.
Parabéns!! Marli
Que bom que meu poema pode tocar almas... Que seja feliz seu amor, Lili! bjss Sempre bem-vinda!
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