Na noite calada
ela, amiga, se entregava
no deleite da calma
no suspiro do silêncio
no descanso dos sentidos
a pele em pelo
sobre a pele
Como único abrigo
a textura dos lençóis
conservava aromas
suores na sede
de corpos em abandono
apelos do prazer
sensações de um amor
não admitido
Na calada da noite
ela, amante, gritava
sons de volúpia
ao vento soprados
num jogo sensual
na doação da alma
o corpo em perdição.
Imagem: Google
Twitter: http://twitter.com/#!/SilviaMe
DEUS É FIEL
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